BIO




Quem já a viu em palco reconhece-lhe o imenso carisma. Celina da Piedade é compositora, acordeonista e cantora, e tem levado a sua criatividade aos mais variados contextos, da música de tradição a um sentir mais contemporâneo e universalista, passando por toda a riqueza do Cante Alentejano mas também a energia do folk e da música pop. Em 2021 apresenta ao público o seu quarto disco a solo, “Ao vivo na Casinha”, gravado no mítico estúdio dos Xutos & Pontapés, cheio de novidades musicais e também novas versões de alguns dos temas mais emblemáticos do seu repertorio. Nos vários formatos de apresentação em palco a que nos tem habituado, seja a solo, acompanhada pela sua banda ou com convidados (como Rodrigo Leão, Tim, Vitorino, Uxia, João Gil, entre outros), acompanhada por grupos corais ou até no seu muito especial formato de concerto “Celina da Piedade e as Vozes do Cante”, desenha uma música cheia de alma e de personalidade, que, em palco, ganha com a sua formidável presença e sentido de partilha artística.

No seu trabalho a solo conta já com quatro albuns, “Em Casa” (Melopeia, 2012), “O Cante das Ervas” (Melopeia e Jardim da Boa Palavra, 2014), “Sol” (Sons Vadios, 2016) e "Ao vivo na Casinha" (Sons Vadios, Março 2021).

Com Uxu Kalhus, como vocalista, acordeonista e compositora da banda, editou "A Revolta dos Badalos" (Hepta Trad, 2004) e "Transumâncias Groove" (2009).

Com Rodrigo Leão, como multi-instrumentista do seu projecto, assim como compositora, participou em todos os concertos, tours e discos entre 2000 e 2017, continuando actualmente a colaborar com frequência em gravações e concertos. A esta partilha acrescentam-se outras, tanto como artista como compositora: Mayra Andrade, Uxia, Ludovico Einaudi,  Kepa Junkera, Gaiteiros de Lisboa, António Chainho, Samuel Úria, entre muitos outros.

Actualmente integra o grande colectivo Tais Quais, fazendo parceria com Vitorino, Tim, Sebastião Santos, Serafim, Vicente Palma, Paulo Ribeiro e João Gil, com três álbuns editados: “Os fabulosos Tais Quais” (Sony Music 2015), “Os fabulosos Tais Quais ao vivo no Tivoli” (Sony Music 2017) e “As novas aventuras dos Tais Quais” (Sony Music 2019). 

Em 2020 estréia o espetáculo cénico-musical para público infantil "Assim devera eu ser", em parceira com Catarina Moura, Sara Vidal e Ricardo Silva, uma encomenda da Fábrica das Artes- CCB para o centenário do nascimento de Amália Rodrigues.

Ao longo destes anos participou como instrumentista e formadora em centenas de oficinas em torno da dança e da música tradicional por todo o mundo. Dedica-se activamente à investigação, mediação e divulgação do património musical alentejano, colaborando com cantadores, grupos corais e entidades locais. É actualmente professora no projecto “Cante nas Escolas”, do Município de Beja. É co-autora do livro “Caderno de Danças do Alentejo”, ed. PédeXumbo.

Celina da Piedade é também investigadora nas áreas do Património Imaterial e da Etnomusicologia, sendo licenciada em Património Cultural (Universidade de Évora) e mestre em Ciências Musicais- Etnomusicologia (FCSH-UNL). Integra actualmente o INET-md (Instituto de Etnomusicologia- Música e Dança) como investigadora integrada, estando actualmente com o projecto de investigação “EcoMusic” (apoiado pela FCT).



English

Anyone who has seen her on stage recognizes her immense charisma.  Celina da Piedade is a composer, accordionist and singer, and has taken her creativity to the most varied contexts, from traditional music to a more contemporary and universal feeling, going through all of the richness of Cante Alentejano but also the energy of folk and pop music.  In 2021 she presents her fourth solo album, “Ao vivo na Casinha”, recorded live at the mythical Xutos & Pontapés studio, full of musical novalities and also new versions of some of the most emblematic songs from her repertoire.  In the various on stage performing formats she presents us, whether solo, accompanied by her band or with guests (such as Rodrigo Leão, Tim, Vitorino, Uxia, João Gil, among others), accompanied by choral groups or even in her very special concert format “Celina da Piedade e as Vozes do Cante”, she draws songs full of soul and personality, which, on stage gain with her formidable presence and sense of artistic sharing.

She already released four albums in her solo work: "Em Casa" (Melopia 2012),  "O Cante das Ervas" (Melopeia and Jardim da Boa Palavra 2014), “Sol” (Sons Vadios 2016) and "Ao vivo na Casinha" (Sons Vadios, March 2021).

With Uxu Kalhus, as singer, accordion player and composer, she released "A Revolta dos Badalos" (Hepta Trad, 2004) and "Transumâncias Groove" (2009).

With Rodrigo Leão, as a multi-instrument player and singer in his project, has well composer, she took part in all the concerts, tours and records between 2000 and 2017, and actually she stills colaborates in recordings and some  concerts. To this collaboration others added, as both artist and composer: Mayra Andrade, Uxia, Ludovico Einaudi, Kepa Junkera, Gaiteiros de Lisboa, António Chainho, Samuel Úria, among many others.

She's a member of the big music collective Tais Quais, side by side with Vitorino, Tim, Sebastião Santos, Serafim, Vicente Palma, Paulo Ribeiro e João Gil, already with three released albums: “Os fabulosos Tais Quais” (Sony Music 2015), “Os fabulosos Tais Quais ao vivo no Tivoli” (Sony Music 2017) e “As novas aventuras dos Tais Quais” (Sony Music 2019).

In 2020 she premiers the children's musical "Assim devera eu ser", side by side with Catarina Moura, Sara Vidal and Ricardo Silva, comissioned by Fábrica das Artes- CCB for Amália Rodrigues's birth centenary.

Over the years, she has participated as an musician and teacher in hundreds of dance and traditional music workshops around the world. She's actively dedicated to the research, mediation and promotion of Alentejo's musical heritage, collaborating with singers, choral groups and local entities. She is currently a teacher in the project “Cante nas Escolas”, in the Municipality of Beja (Portugal). She is co-author of the book “Caderno de Danças do Alentejo”, ed. PédeXumbo.

Celina da Piedade is also a researcher in the areas of Intangible Heritage and Ethnomusicology, having a degree in Cultural Heritage (University of Évora) and a master's degree in Musical Sciences - Ethnomusicology (FCSH-UNL). She currently integrates INET-md (Institute of Ethnomusicology - Music and Dance) as an integrated researcher, currently with the research project “EcoMusic” (funded by FCT).